segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

JR DURAN

Formou-se em Comunicação na Faculdade Anhembi e começou a carreira de fotógrafo em São Paulo. Estabeleceu seu estúdio em 1980 e passou a colaborar com as mais importantes revistas nacionais e internacionais de moda. Ganhou dez prêmios de fotografia da Editora Abril e três prêmios Multimoda, concedido ao melhor fotógrafo de moda do país. Entre 1989 e 1994, viveu em Nova Iorque, onde atuou na publicidade e na moda. Retornou ao Brasil em 1995 e passou também a dirigir filmes publicitários.



ANGELA BERLINDES

Ângela Mendes Ferreira é portuguesa, reside em Braga e trabalha no Porto.Nascida a 25 de Outubro de 1975, é Mestre em Multimedia e Novas Tecnologias pela Escola de Belas Artes de Utrecht- Holanda e Licenciada em Direito pela Universidade do Minho em Braga, onde exerceu Advocacia e cursou Fotografia.
Ângela é Docente / Directora do Curso de Fotografia da Escola Superior Artística do Porto. Tem o seu trabalho representado nas galerias Mário Sequeira em Braga, Mosteiro de S. Martinho de Tibães-Braga, Museu da Imagem e do Som de Fortaleza.






TIAGO SANTANA

Freqüentou cursos de fotografia ministrados por Stefania Bril e Cláudio Feijó, entre 1986 e 1988. Trabalha como fotógrafo desde 1989, atuando em fotojornalismo e documentação. Em 1993 fundou o grupo Dependentes da Luz, que reuniu fotógrafos de Fortaleza para promover atividades de difusão da fotografia. No ano seguinte foi sócio fundador do banco de imagens e editora Tempo d'Imagem. Colabora com jornais, revistas e projetos editoriais e, em paralelo, desenvolve trabalhos de expressão pessoal. Recebeu menção honrosa no Nikon Photo Contest International, Japão (1992/1993): a Bolsa Vitae de Artes/Fotografia, São Paulo (1993); o Prêmio Marc Ferrez de Fotografia, Funarte, Rio de Janeiro (1995).



CHICO ALBUQUERQUE

O primeiro contato com a fotografia se deu aos 15 anos, através do cinema, quando realizou um documentário de curta-metragem junto com seu pai, cinegrafista amador. Em 1934 profissionalizou-se como fotógrafo retratista no estúdio montado por sua família em Fortaleza. Foi o fotógrafo de cena do filme It´s all True, de Orson Welles (1942). Transferiu-se para São Paulo em 1945, onde abriu estúdio próprio e se tornou o pioneiro da fotografia de publicidade no país: realizou a primeira campanha publicitária brasileira ilustrada com fotografia (1949). Retornou para Fortaleza em 1975, onde montou novo estúdio. Recebeu a medalha de ouro no Prêmio Foto Cine Brasileiro, Rio de Janeiro (1950); a medalha de ouro no Concurso Alejandro Del Conte, Buenos Aires, Argentina (1952); a medalha de ouro no Salão Internacional de Frankfurt, Alemanha (1953); a medalha de prata no 6º Salão Internacional de Fotografia de San Sebastian, Espanha (1953); e o Prêmio Contribuição à Fotografia Brasileira da Funarte, Rio de Janeiro (1998). Em 2003 foi fundado o Instituto Cultural Chico Albuquerque na capital cearense.



PIERRE VERGER

Fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor, começou a fotografar em 1932. Empreendeu um período de quase 14 anos consecutivos de viagens pelo mundo (1932-1946) colaborando com jornais e revistas europeus e americanos. Neste período colaborou com a agência Alliance-Photo e com o Musée d’Etnographie du Trocadéro, atual Musée de l’Homme em Paris. Obteve o título de Doutor em estudos africanos pela Faculté des Lettres et Sciences Humaines de l’Université de Paris, foi membro correspondente do Musée National d’Histoire Naturelle e ex-diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique, ambos em Paris. Como colaborador e pesquisador visitante de várias universidades, conseguiu ir transformando suas pesquisas em artigos e livros. Em 1946, quando passou a residir em Salvador, dedicou-se ao estudo da religião e cultura negra da África e do Brasil. Tornou-se um estudioso do culto aos orixás e recebeu uma bolsa para estudar rituais na África em 1948. Em 1953 recebeu o nome Fatumbi (nascido de novo graças ao Ifá) e foi iniciado como babalaô, um adivinho através do jogo do Ifá, com acesso às tradições orais dos iorubas. Em 1974, integrou o corpo docente da Universidade Federal da Bahia e colaborou na criação do Museu Afro-Brasileiro, que foi inaugurado em 1982. Suas últimas fotografias e viagens à África datam do final dos anos 70. Em 1988, criou em Salvador a Fundação Pierre Verger, que abriga uma preciosa biblioteca e 62.000 negativos de sua produção.



CARTIER BRESSON

Foi um dos mais importantes fotógrafos do século XX, considerado por muitos como o pai do fotojornalismo. Cartier-Bresson era filho de pais de uma classe média (família de industriais têxteis), relativamente abastada. Quando criança, ganhou uma câmera fotográfica Box Brownie, com a qual produziu inúmeros instantâneos. Sua obsessão pelas imagens levou-o a testar uma câmera de filme 35mm. Além disto, Bresson também pintava e foi para Paris estudar artes em um estúdio. Em 1931, aos 22 anos, Cartier-Bresson viajou à África, onde passou um ano como caçador. Porém, uma doença tropical obrigou-o a retornar à França. Foi neste período, durante uma viagem a Marselha, que ele descobriu verdadeiramente a fotografia, inspirado por uma fotografia do húngaro Martin Munkacsi, publicada na revista Photographies (1931), mostrando três rapazes negros a correr em direção ao mar, no Congo.
A primeira câmera Leica de Henri Cartier-Bresson. Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, Bresson serviu o exército francês. Durante a invasão alemã, Bresson foi capturado e levado para um campo de prisioneiros de guerra. Tentou por duas vezes escapar e somente na terceira obteve sucesso. Juntou-se à Resistência Francesa em sua guerrilha pela liberdade. Quando a paz se restabeleceu, Cartier-Bresson, em 1947, fundou a agência fotográfica Magnum junto com Bill Vandivert, Robert Capa, George Rodger e David Seymour "Chim". Começou também o período de desenvolvimento sofisticado de seu trabalho. Revistas como a Life, Vogue e Harper's Bazaar contrataram-no para viajar o mundo e registrar imagens únicas. Da Europa aos Estados Unidos da América, da Índia à China, Bresson dava o seu ponto de vista especialíssimo. Tornou-se também o primeiro fotógrafo da Europa Ocidental a registrar a vida na União Soviética de maneira livre. Fotografou os últimos dias de Gandhi e os eunucos imperiais chineses, logo após a Revolução Cultural. Na década de 1950, vários livros com seus trabalhos foram lançados, sendo o mais importante deles "Images à la Sauvette", publicado em inglês sob o título "The Decisive Moment" (1952). Em 1960, uma megaexposição com quatrocentos trabalhos rodou os Estados Unidos em uma homenagem ao nome forte da fotografia.