segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

PIERRE VERGER

Fotógrafo, etnólogo, antropólogo e escritor, começou a fotografar em 1932. Empreendeu um período de quase 14 anos consecutivos de viagens pelo mundo (1932-1946) colaborando com jornais e revistas europeus e americanos. Neste período colaborou com a agência Alliance-Photo e com o Musée d’Etnographie du Trocadéro, atual Musée de l’Homme em Paris. Obteve o título de Doutor em estudos africanos pela Faculté des Lettres et Sciences Humaines de l’Université de Paris, foi membro correspondente do Musée National d’Histoire Naturelle e ex-diretor de pesquisa do Centre National de la Recherche Scientifique, ambos em Paris. Como colaborador e pesquisador visitante de várias universidades, conseguiu ir transformando suas pesquisas em artigos e livros. Em 1946, quando passou a residir em Salvador, dedicou-se ao estudo da religião e cultura negra da África e do Brasil. Tornou-se um estudioso do culto aos orixás e recebeu uma bolsa para estudar rituais na África em 1948. Em 1953 recebeu o nome Fatumbi (nascido de novo graças ao Ifá) e foi iniciado como babalaô, um adivinho através do jogo do Ifá, com acesso às tradições orais dos iorubas. Em 1974, integrou o corpo docente da Universidade Federal da Bahia e colaborou na criação do Museu Afro-Brasileiro, que foi inaugurado em 1982. Suas últimas fotografias e viagens à África datam do final dos anos 70. Em 1988, criou em Salvador a Fundação Pierre Verger, que abriga uma preciosa biblioteca e 62.000 negativos de sua produção.



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